Isabel Camarinha/CGTP. A situação a que chegámos «É insustentável»:
Concordamos inteiramente, mas só tal reconhecimento não basta!
Depois
da forte participação de muitos milhares de trabalhadores nesta Jornada
de luta Nacional e a possibilidade da sua ampliação a muitos mais
milhares de trabalhadores, também eles fortemente atingidos pela
política de direita do governo, pela ofensiva inflacionária, pelos
aumentos dos juros, e dos efeitos de retorno das sanções impostas em
nome do direito internacional a quem se opõe à política de expansão e
hegemonia dos EUA/UE.
Esperemos agora que tal reconhecimento de
crescente "insustentabilidade", de pobreza e extrema pobreza para grande
maioria da classe trabalhadora e reformada, por parte de Isabel Camarinha vá mais longe e lhe
permita reconhecer que tal situação, é resultado também da sua própria
política sindical que em nome de uma "política responsável" (que a
burguesia não se cansa de elogiar, sempre que é confrontada com
processos de luta que ultrapassem as normas de conciliação e concertação
que impôs e está habituada) sem que tais satisfaçam as necessidades
dos trabalhadores, se possa concluir que tal política sindical
"responsável" que conjuntamente com a ofensiva capitalista nos trouxe
até aqui, tenha que ser alterada na medida em que não serve os
interesses de quem é explorado e condenado a viver abaixo das suas
necessidades sociais e que por isso se torna URGENTE e NECESSÁRIO
uma outra política sindical que elimine tais práticas colaboracionistas
para que se possa obrigar o governo e a classe capitalista a recuar e
a ter que satisfazer os interesses dos trabalhadores.
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