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sábado, 20 de abril de 2024

 

Trabalhadores portuários na Índia tomam uma posição coletiva contra o genocídio de Gaza

 

 
 Os sindicalistas indianos lideram o boicote aos carregamentos de armas israelitas.

A seguinte declaração foi emitida pela Federação dos Trabalhadores dos Transportes Aquáticos da Índia em Fevereiro deste ano , dando um exemplo aos trabalhadores organizados em todo o mundo.

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 Trabalhadores portuários na Índia tomam uma posição coletiva contra o genocídio de Gaza

A Federação dos Trabalhadores dos Transportes Aquáticos da Índia, que representa mais de 3.500 trabalhadores nos 11 principais portos do país, decidiu recusar carregar ou descarregar cargas armadas de Israel ou de qualquer outro país que possa movimentar equipamentos militares e sua carga aliada para a guerra em Palestina.

Nós, os trabalhadores portuários, parte dos sindicatos, sempre nos posicionaríamos contra a guerra e a matança de pessoas inocentes , como mulheres e crianças. O recente ataque de Israel a Gaza mergulhou milhares de palestinianos num imenso sofrimento e perdas. Mulheres e crianças foram feitas em pedaços na guerra. Os pais não conseguiram reconhecer os filhos mortos nos bombardeamentos que explodiam por todo o lado.

Nesta conjuntura, os nossos sindicalistas decidiram colectivamente recusar o manuseamento de todos os tipos de cargas armadas. Carregar e descarregar essas armas ajuda a fornecer às organizações a capacidade de matar pessoas inocentes.

Portanto, nós, os trabalhadores portuários e portuários indianos de vários portos importantes ativos no setor de movimentação de carga, apelamos aos nossos membros para não mais manusearem quaisquer navios que transportem material militar para a Palestina/Israel.

Por isso, apelamos também a um cessar-fogo imediato. Como sindicatos responsáveis, declaramos a nossa solidariedade para com aqueles que fazem campanha pela paz. Apelamos aos trabalhadores do mundo e aos povos amantes da paz para que apoiem a exigência de uma Palestina livre.

T Narendra Rao
Secretário Geral

sexta-feira, 14 de julho de 2023

O PARASITA DA AUTO-DESTRUIÇÃO

 

"Não que este país seja o único a “beneficiar” de tal intervenção. É apenas um de uma longa lista de países destruídos e auto-destruídos por acção imperial. Contudo, neste caso, estamos perante uma operação de falsificação histórica de proporções monumentais. A história deste país é a história da expansão de um parasita social, que se expande de oeste para o centro, auxiliado por uma mão invisível, que cria as condições para que essa infecção se espalhe com a maior intensidade e velocidade possíveis."

Hugo Dionisio


O PARASITA DA AUTO-DESTRUIÇÃO
A história do “país 404” – este “404” roubei-o a Andrey Martyanov - é uma história de sucesso. A situação absolutamente trágica em que se encontra este país e o seu povo, arrastado para a morte todos os dias, aos milhares, em nome dos interesses alheios, obscuros, xenófobos e corruptos que o dominam, constituirá, no futuro, um estudo de caso sobre “métodos de contágio dos povos por doenças que os fazem operar contra os seus próprios interesses”.
 
 
Não que este país seja o único a “beneficiar” de tal intervenção. É apenas um de uma longa lista de países destruídos e auto-destruídos por acção imperial. Contudo, neste caso, estamos perante uma operação de falsificação histórica de proporções monumentais. A história deste país é a história da expansão de um parasita social, que se expande de oeste para o centro, auxiliado por uma mão invisível, que cria as condições para que essa infecção se espalhe com a maior intensidade e velocidade possíveis.
 
Para se afastar qualquer dúvida sobre a minha visão do país “404”. A imagem que guardo deste país é constituída pelos seguintes vectores: No tempo da URSS este país era uma – senão a mais – economia dinâmica e pujante (a 10ª da Europa); do ponto de vista social era um país diverso, avançado nos costumes e nas artes, cheio de talento no desporto (os melhores futebolistas da URSS) e dava guarida a algumas das mentes mais brilhantes e criativas da ida superpotência. Mesmo depois de 1991, com todas as dificuldades, este país conseguiu manter uma parte importante da estrutura industrial, militar, científica, académica e pública herdada. Um povo inteligente, criativo, combativo e lutador. 
 
Dizem as rezas neoliberais, sociais-democratas e reaccionárias, que o povo do país “404 odeia o “comunismo”, pois foi por ele atacado na sua alma, identidade e corpo.
 
 O “Holodomor” teria deixado marcas indeléveis na alma deste povo que o fazia querer revoltar-se contra o “comunismo” e, já agora e muito convenientemente, contra o seu irmão maior, seja ele “comunista” ou já capitalista. Um ódio “visceral” a tal ponto que os levou a embarcar nos ideais nazis de Bandera, o que nem fazia mal, porque do outro lado está o “comunismo”, que tão mal lhes fez. Este é o filme criado nas mentes ocidentais. Não é o filme verdadeiro, não é o filme histórico. É o filme da propaganda inspirada em Goebbels, construído por quem deu emprego a muitos dos seus seguidores, acabada que estava a segunda guerra mundial.
 
Para o desmascarar, mais não é necessário do que aceder aos estudos do Ucraniano de seu nome Dr. Vasylchenko ( www.vasylchenko.in.ua ), cujos trabalhos foram publicados pela Comissão Eleitoral Ucraniana ( https://cvk.gov.ua/en ) no período em que o seu site estava em construção (até à semana passada). Embora o historial eleitoral feito, quer por Vasylshenko (em Russo, veja-se bem), especialista em “geografia eleitoral”, quer pela Comissão Eleitoral, apenas remontem até às legislativas de 1998, é possível extrair de um dos textos esta ideia: “Desde o final da Republica Socialista Soviética da Ucrânia até 1998 (onde começa o histórico), as eleições foram sempre dominadas pelo Partido Comunista da Ucrânia”. O mais conhecido presidente, até à “revolução Laranja” foi Leonid Kuchma, que presidiu o país entre 1994 e 2005.
 
Sem branquear os erros que possam ter sido cometidos por Kuchma e pelo PCU neste período, embora todos saibamos quem tem por costume acusar líderes inconvenientes de corrupção e como acabam essas acusações, a verdade é que ainda em 2002 (já depois da reforma eleitoral imposta pelos EUA e aliados), o PCU continuava – em queda – a ser o mais votado da Verkhovna Rhada, com 100 deputados e liderando o Governo e controlando a presidência. A diferença de 1998 para 2002 é que o “Movimento Popular da Ucrânia” ou o bloco “a nossa Ucrânia” (partidos populistas de direita nacionalista), conseguiu aumentar a votação em Kiev e arredores, destronando o PCU para Odessa, Donbass e Kahrkov, e tudo no meio dominando quer pelo PCU (Kherson, Odessa, Dnipropetrovsk) ou pelo Partido Socialista da Ucrânia. Em 1998, o Movimento Popular da Ucrânia apenas ganhava na Galícia.
 
Conclusão: o povo Ucraniano odiava tanto o “comunismo” que elegeu sempre os seus quadros políticos até 2002, e não só. Ainda em 2014, a Região de Odessa era governada pelo PCU. Era este o ódio que o povo Ucraniano tinha do “comunismo”. E porque não elegia o PCU na região da Galícia? É aqui que a treta do Holodomor cumpriu o seu papel. A 5ª e ultima grande fome que o Império Russo e a URSS sofrem em 30 anos, foi revista pelos EUA como uma “fome provocada para punir a Ucrânia”. Nunca explicaram onde estão as provas dessa intenção, nem porque razão só no século XX tinham havido outras 4 fomes do tipo, ou porque razão morreram tantos russos e bielorussos como morreram ucranianos. Mas foi na região menos Ucraniana, mais vulnerável, portanto, à propaganda Russófoba e xenófoba fabricada por impérios que sempre quiseram pilhar os recursos naturais russos, que a aldrabice mais pegou. O resto, foi uma questão de tempo.
 
A Galícia, região mais a oeste da Ucrânia e considerada hoje o berço do Nacionalismo Ucraniano é a única que nunca foi Ucraniana. Afinal, a Ucrânia era o nome a que os Russos, o Império Russo, davam à região fronteiriça entre Império Otomano, Austro Húngaro, Comunidade Polaco Lituana, e Húngaro. De todas as partes que hoje compõem a Ucrânia, a Galícia é a única que nunca foi Ucraniana, portanto, ou seja, do Império Russo que baptizou a região. A Galícia foi sempre Polaco-lituana, Hungara ou Austro-Húngara, apenas se tornando Ucraniana entre 1939 e 1945. Ou seja, foram os “comunistas” que tornaram a Galícia Ucraniana.
 
 Querem descomunizar a Ucrânia, então devolvam a Galícia à Polónia, a Crimeia à Turquia e do Donbass até à Transnístria à Rússia, incluindo Kharkov. Entre 1654 e 1917 apenas a região de Kiev e toda a região de fronteira com a Bielorrússia era considerada Ucrânia. Mas a Ucrânia não era sequer uma província, era uma região Russa. Daí que, querem “descomunizar” a Ucrânia? Acabem, com ela, porque quem criou o país, como país autónomo foi Lenine e os Bolcheviques. 
 
Mas voltando ao parasita. Começando como um pequeno movimento na Galícia, logo o Partido nacionalista, que foi assumindo vários nomes acabou por dominar toda a Ucrânia com excepção do Donbass, que em 2018 já não votava. O PCU foi perdendo influência, dando espaço à reacção, que descamba na Revolução Laranja e na vitória de Yushenko. Nesta altura o país já estava dividido em dois, o movimento nacionalista ocidental e o partido das regiões que tinha absorvido o eleitorado do PCU e o PSU. 
 
O Partido das Regiões de Yanukovich que se propunha a “defender os interesses dos russos na Ucrânia”, volta a ganhar as eleições legislativas a partir de 2008 (4 anos após a Revolução Laranja), o que prova o imenso ódio aos russos que os ucranianos tinham e as presidenciais em 2010. Em 2014 dá-se o EuroMaidan, cuja instabilização já vinha de 2012. Em 2014, já com o partido das regiões destruído e desmobilizado e sem a força do PCU e PSU, foi fácil a Poroshenko voltar a ganhar. Zelinsky, que agora diz não ir fazer eleições tão cedo (para quê?), ganhou com o país já refém apenas de partidos de direita e extrema direita.
 
Assim, a história recente do tornado país “404” (designação de página vazia ou buraco na Internet), é a história de um parasita pró-ocidental, reaccionário que implanta uma farsa nacionalista, baseada em Bandera, que combatia pelos Nazis. E a farsa é tão grande que, nem a Galícia algum dia foi Ucraniana até Staline derrotar o nazismo, nem Bandera se sentia Ucraniano, pois, afinal, matou muitos e muitos. E matou-os porque era russófobo, tal como os seus seguidores de hoje. A história da Ucrânia é a vitória do parasita fascista sobre as forças democráticas. Mais uma vez, os EUA implantaram o fascismo para dominar um território.
 
E como foi possível a infecção? Bem, existem várias fases. Kuchma, cedendo às pressões pró-Ocidentais vindas do Oeste, acabou a aproximar-se das instituições internacionais ocidentais, que logo fizeram exigências eleitorais e outras. Com a sua saída de cena e a “Revolução Laranja” da CIA, é o próprio sistema de educação que começa a sofrer mudanças que foram integrando nos programas um manancial de informação anti-russa. A xenofonbia começa a ganhar força e é desse processo que surge a resposta russófona, o partido das regiões. Ou seja, a história deste parasita é também a história da divisão étnica e consequente purificação.
 
Perante esta história ninguém se pode admirar da criação das repúblicas populares no Donbass. Uma parte da população deixou de acreditar no estado sob o qual existiam. E esta desconfiança é o resultado de um processo de luta entre duas forças opostas, uma implantada a partir de oeste, que se vai estendendo e com o dinheiro da CIA e das ONG’s ocidentais, vai ganhando força e condições de disputar o poder com as forças políticas tradicionais. Os jovens, como se vê pela matança em nome do Tio Sam, são os mais infectados, pois são os que menos conhecem a história. E entre 2004 e 2014, a história eleitoral é um “tu cá – tu lá” até à erradicação, pela força e pela repressão, de uma das partes do país, concretamente, a russófona, órfã de uma intervenção Russa que competisse com a aposta ocidental. Vladimir Putin a tudo isto assistiu até ser tarde de mais para remediar o que quer que fosse. Não foi por falta de aviso do povo russo e do PCFR.
 
E porque razão apenas em 2004 se faz a revolução laranja? Primeiro, porque as condições não estavam reunidas, uma vez que a força do PCU era, ainda, muito grande. Com excepção da nunca Ucraniana Galícia. É de facto uma farsa enorme um país ter como berço ideológico uma região que nunca foi desse território. Uma peça de engenharia social excepcional.
 
Afinal, entre 1991 e 1999 os EUA e EU consideravam que tinham a Rússia nas mãos. O aparelho de estado estava em processo pilhagem compulsivo e a CIA tinha assessores nos gabinetes ministeriais. Com a entrada de Putin, os EUA não demoraram a perder a esperança no controlo directo e é aí que tiram a carta “404” do bolso. Já que não conseguimos destruir a Rússia por dentro, vamos seguir a teoria de Brezinsky, ou seja, a de que o controlo da Ucrânia é a chave para o controlo do continente Euroasiático. Instabilizando a Ucrânia, instabiliza-se a Rússia, esta entra em colapso e cai às nossas mãos.
 
O facto é que o osso é tão duro de roer como quantas as vezes o ocidente tentou tomar o país. Desde o século XII, todos os séculos e alguns duas vezes. Ou seja, quem paga é o Ucraniano, porque, hoje, os EUA, são tão cobardes e torpes que usam outros povos para fazerem as suas lutas. Daí que a contra-ofensiva esteja a ser mais um genocídio brutal, mas os EUA, a Zaluzny, apenas responderam: “já sabíamos que ia ser assim”, “mas é para continuar”. Pois, não são os filhos deles, e até ao último ucraniano ainda faltam uns quantos.
 
É este tipo de gente que o rebanho apoia! Este tipo de parasitas! Parasitas capazes de colocarem sociedades inteiras num processo de autodestruição. E ainda lhe chamam “democracia”!
 

terça-feira, 4 de julho de 2023

Karl Marx : Sindicatos e socialismo


 

Este texto foi elaborado por Karl Marx, em Setembro de 1864. Um texto que deve ser um guia, para a acção de todos os militantes, particularmente os sindicalistas, na luta concreta do dia a dia, contra o sistema de exploração capitalista. "Classe contra Classe".

Em nome do simples desenvolvimento, a industria moderna faz necessáriamente pender, cada vez mais, o prato da balança, para o lado do capitalista, em detrimento do operário, tendendo a produção capitalista a baixar, e não a elevar, o nivel médio do salário, isto é : a levar, mais ou menos, o valor do salário ao seu limite minimo. Mas se esta é a tendência das coisas, neste sistema, quer isso dizer que a classe operária deva renunciar a resistir às usurpações do capital, a abandonar os seus esforços para extorquir uma melhoria passageira da sua situação, nas alturas que se possam apresentar? Se fizesse isso, degradar-se-ia ao nivel duma massa informe, pauperizada, de seres famélicos, para os quais já não haveria salvação. Penso ter demonstrado que as lutas por salários normais são episódios inseparáveis do sistema de salariato no seu conjunto, que, de 99 casos em 100,os esforços para elevar os salários não são senão tentativas para manter o valor dado de trabalho, e que a necessidade de disputar o preço deste, com o capitalista, é inerente à condição que obriga o operário* a vender-se a si mesmo como mercadoria.

Hesitarmos, sem coragem, no conflito quotidiano com o capital, seria perder irremediavelmente a faculdade de nos lançarmos, um dia, num movimento mais vasto.

Todavia, e completamente fora da servidão geral que implica o sistema de salariato, os operários não devem exagerar o resultado final destas lutas quotidianas. Não devem esquecer que combatem os efeitos e não as causas, que só podem retardar a queda mas não modificar-lhe a direcção, que aplicam paliativos mas não curam o mal.

Não devem, pois, deixar-se absorver completamente por estas escaramuças inevitáveis, que nascem sem cessar das usurpações do capital ou das oscilações do mercado. Devem compreender que o sistema actual, com toda a miséria que os ataca, engendra, simultaneamente, as CONDIÇÕES MATERIAIS e as formas sociais necessárias para a transformação económica da sociedade.

Em vez da palavra de ordem conservadora: " Um justo salário quotidiano por um dia de trabalho justo" eles devem inscrever, na sua bandeira, a palavra de ordem revolucionária: Abolição do salariato.

Os sindicatos agem** duma forma útil, formando centros de resistência às usurpações do capital. Eles falham, parcialmente, no seu objectivo, quando fazem um uso pouco ponderado da sua força. Falham inteiramente, logo que se contentam em conduzir uma guerra de escaramuças contra os efeitos do sistema actual, em vez de tentarem, de forma simultânea, modificá-lo, servindo-se da sua força organizada como de um trampolim, para a emancipação final da classe operária, isto é, para abolir, de uma vez, o salariato.

 
 
 
 
Isabel Camarinha/CGTP. A situação a que chegámos «É insustentável»: 
 
Concordamos inteiramente, mas só tal reconhecimento não basta!

 
Depois da forte participação de muitos milhares de trabalhadores nesta Jornada de luta Nacional e a possibilidade da sua ampliação a muitos mais milhares de trabalhadores, também eles fortemente atingidos pela política de direita do governo, pela ofensiva inflacionária, pelos aumentos dos juros, e dos efeitos de retorno das sanções impostas em nome do direito internacional a quem se opõe à política de expansão e hegemonia dos EUA/UE.
 
 Esperemos agora que tal reconhecimento de crescente "insustentabilidade", de pobreza e extrema pobreza para grande maioria da classe trabalhadora e reformada, por parte de Isabel Camarinha vá mais longe e lhe permita reconhecer que tal situação, é resultado também da sua própria política sindical que em nome de uma "política responsável" (que a burguesia não se cansa de elogiar, sempre que é confrontada com processos de luta que ultrapassem as normas de conciliação e concertação que impôs e está habituada) sem que tais satisfaçam as necessidades dos trabalhadores, se possa concluir que tal política sindical "responsável" que conjuntamente com a ofensiva capitalista nos trouxe até aqui, tenha que ser alterada na medida em que não serve os interesses de quem é explorado e condenado a viver abaixo das suas necessidades sociais e que por isso se torna URGENTE e NECESSÁRIO uma outra política sindical que elimine tais práticas colaboracionistas para que se possa obrigar o governo e a classe capitalista a recuar e a ter que satisfazer os interesses dos trabalhadores.